sábado, 16 de maio de 2015

O ADVOGADO JOSÉ AUGUSTO NETO DIVULGA NOTA EM DEFESA DE "REGIS MARIA FERNANDES"


 Saudações a todos os amigos da Rede Virtual.

                       A hipótese vertente trata-se de uma manifestação informal deste advogado na defesa de um homem de bem, pai de família exemplar, bom filho, bom irmão, bom esposo, grande amigo, enfim, um cidadão de ilibada personalidade, chamado REGIS MARIA FERNANDES, mais conhecido com Regis de João de Zeca.
             
                Nesse particular aspecto tangente à busca da verdade, é que se instala a necessidade de forma, absolutamente clara e incontroversa, de desmentir a versão, divulgada, nos meios sociais, que, em síntese, dizia o seguinte:
                “A família de Dr Samuel, composta  pela sua irmã Sílvia, sua sobrinha Maria Laura e seu cunhado Vanoca, abandona o lar em que vivia há 20 anos, temendo ameaça de morte do vizinho, Regis Maria Fernandes.

                  No caso em exame, a verdadeira verdade não é Essa. O Sr. Regis Maria Fernandes e sua família vem sofrendo, há muito tempo, com a poluição sonora, barulho infernal, gritaria e farras madrugadas. . No dia 10 de maio do corrente, diante de tanto barulho, provocado pelas inditosas vítima,  o Sr. Regis ao ver sua família sem poder dormir em paz, reclamou de forma veementemente com Sra. Silvia, pediu que parasse com aquele barulho, travou-se uma discussão forte. Afora isso, nada mais. Dias depois a Sra. Silvia aciona um TCO – Termo Circunstancial de Ocorrência em desfavor do Sr. Regis, acusando-o de crime de ameaça. Ao saber que Regis Maria Fernandes também procurou a justiça para pleitear seus direitos, a Sra. Silvia e família cria um fato sensacionalista, nas redes sociais, dizendo que a família, que mora no imóvel há mais de vinte anos, urge sair de casa, sob pena de correr risco de vida.

                     Fato concreto é que REGIS MARIA FERNANDES nunca ameaçou ninguém de morte. Depois da instauração dos procedimentos policiais, sequer teve contato com a família, que diz ser vítima.  É bom que se diga: “Jamais o Sr. Regis deixará que sua honra e sua ilibada personalidade seja denegrida”

               .  Se a situação não fosse tão tensa, dir-se-ia que esse fato se revelaria HILÁRIO, um pequeno incidente, que gerou um TCO, crime de menor potencial ofensivo, obrigar uma família a sair de um lar, que reside há mais de 20 anos, só para pousar como vítimas da história. Isso agride o bom senso, não encontra abrigo na lógica. Isso é mentira cabeluda!


                      É prudente mencionar que a defesa de REGIS FERNANDES já tem declaração de policiais, demonstrando que a poluição sonora e a perturbação do sossego publico, na residência da Sra. Sílvia, já vem ocorrendo há muito tempo.

                   E acreditem, senhores leitores virtuais, estou na defesa de um homem de bem, do filho de um grande homem, O Sr. João de Zeca e de uma mulher decente, Dona Nevinha, estou na defesa de um cidadão de ilibada personalidade, estou na defesa de REGIS MARIA FERNANDES.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Artigos do Dr. Augusto Neto

O político após a morte

               Meus exímios leitores, não obstante sabermos que existem excelentes homens públicos, que merecem o nosso respeito, essa história se destina exclusivamente a refletirmos sobre o castigo do mau político, que há décadas, decepciona o nosso povo sofrido, carente de justiça social.
               Dizem que certo parlamentar se despediu desta vida, chegando a sua alma ao céu, encontra-se imediatamente com São Pedro.
- Bem vindo ao paraíso? Antes, de qualquer coisa, preciso lhe indagar:
- Onde você quer passar a eternidade? No céu ou no inferno?
- Claro que é no céu – disse o político.
- Mas antes vamos às regras. Você passa um dia no inferno e outro no céu. No terceiro dia, você escolhe onde desejar se eternizar.
No ínterim em que se abriu a porta do inferno, o político viu-se num campo de golfe, ao fundo viu um clube lotado de amigos, mulheres lindas, bebidas, outros políticos felizes, comidas típicas, o diabo vestido com muita elegância o cumprimentou e lhe deus as boas vindas, enfim uma maravilha.
No segundo dia, ao abrirem as portas do céu, o político se deparou com almas contentes, tocando arpas, orando e meditando sobre os ensinamentos divinos.
- E aí, você passou um dia no inferno e um dia no céu. Agora escolha a sua casa eterna. Disse São Pedro.
-Olha, eu nunca pensei. O céu é um muito bom, porém acho que vou ficar melhor no inferno. Decidiu o político.
Então, São Pedro o leva de volta ao elevador que conduz o político até à porta do inferno. A porta se abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio, cheio de lixo, os amigos com roupas rasgadas, muita sujeira, entulho, gato preto etc.De repente chega o diabo e aperta sua mão:
- Bem vindo ao inferno, meu caro político.
- Não estou entendendo, gagueja o político, ontem estive aqui, e havia um clube lotado de amigos, mulheres lindas, bebidas, comidas típicas. Agora só vejo esse sofrimento.
- Ontem estávamos em campanha. Agora já conseguimos o seu voto! Disse o diabo.

O CONSTRUTOR

Conta-se que, certa vez dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira desavença dos dois irmão, que viveram todauma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos eles percorriam uma estrada comprida e estreita, que seguiaao longo do rio, para ao final de cada dia, poderem atravessá-los e desfrutar da companhia um do outro. Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer e alegria, pois se amavam.
Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal-entendidofinalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas de semanas de total silencio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta. Ao abrir, notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho, disse o homem. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar. _ Sim, disse o fazendeiro. É claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e eu não posso mais suporta-lo. Construa uma cerca bem alta ao longo do rio, para que eu não mais o veja.
O homem trabalhou todo o dia. Já anoitecia quando terminou a obra. O fazendeiro não podia acreditar no que via. Não havia qualquer cerca e sim uma ponte. Entretanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. Mas, de repente, como num impulso, correu na direção do outro e se abraçaram, chorando, no meio da ponte.
O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas, quando o irmão que o contratou pediu-lhe, emocionado: ­­­­­- Espere, Fique conosco mais alguns dias.
Mas Jesus Cristo respondeu: Eu adoraria ficar, mas tenho muitas outras pontes para construir.

Você abriria a sua porta para José e Maria?

Numa fria noite de dezembro, há mais de dois mil anos, um jovem casal de esposos caminhava em direção a Belém. César Augusto, imperador de Roma, havia decretado um recenciamento em todo o Império, e cada súdito romano devia ser recenseado em sua própria cidade.
José, o carpinteiro, tinha de ir recensear-se em Belém, onde nascera. Com ele, montada num burro, viajava sua esposa, Maria, em avançado estado de gravidez, enfrentando uma cansativa viagem de mais de 150 km desde Nazaré.
Seu esposo sentiu-se mais tranquilo, quando por fim entraram na cidade de sua família (Belém). Tinha esperança de encontrar logo um albergue, levando em consideração a situação em que se encontrava sua mulher, somando-se ainda ao fato de estar diante dos seus conterrâneos.
Mas José se decepcionou, andou de casa em casa e, pasmem, não encontrou acolhida. Além da falta de humanidade e cordialidade dos seus conterrâneos, é bom lembrar que o recenseamento trouxe a volta de muitos belemitas dos mais diversos pontos do país para se inscreverem.  José procurou em vão uma para que Maria pudesse dar à luz a seu filho. Não a encontrou.
De repente avistou uma hospedaria, pensando que seguramente conseguiria, mas grande foi sua decepção, quando o hospedeiro lhe informou que não havia mais lugar disponível.
Enfim, José, com Maria, que se movia com dificuldades e já sentia as dores do parto, dirigiu-se a uma gruta que servia de estábulos para animais e aí se refugiaram.
Uma hora mais tarde, no silêncio daquela gruta, ouviu-se um choro de um recém-nascido. Maria deu à luz seu primogênito e o colocou num presépio, ou seja, no recipiente onde se coloca a palha para alimentos dos animais, que, por forma alongada, serviu-lhe de berço.
Fato concreto e desenganador é que o Filho de Deus nasceu num estábulo, porque os homens que ele viera salvar lhe fecharam as portas. Isso é fato!
Meu caro leitor, responda-me sinceramente:
- Você abriria a sua porta para aquele casal de Belém?
Se sua resposta for sim, por favo! Comece a abrir a sua porta para os 12 milhões de crianças órfãos, que vivem nas ruas deste país. Abra o seu coração para abraçar 4 milhões de meninas e moças, prostituídas e jogadas nas calçadas da vida como objeto sexual. Abra seus sentimentos para o jovem drogado, que está no fundo do poço, esperando a sua mão amiga. Abra sua paz para abraçar os velhinhos, abandonados por seus familiares,nos abrigos deste País.
É preciso sim, caro leitor, abrirmos os braços para o nosso irmão sofrido. Se não fizermos isso, estamos fechando as portas de forma absolutamente brusca para José, Maria e o Seu RECÉM NASCIDO. Reflita!
Que Deus ilumine seus passos!

José Augusto Neto, é advogado criminalista, autor do Livro O Advogado de Cristo, Ouvidor do Município e professor de Direito Penal e processual Penal da FVJ.
Neste Natal, acredite numa mudança de vida. Você é capaz!

Estamos na iminência do Natal. Acredite nos seus sonhos! Você é capaz. Meu caro leitor, inicio nosso diálogo com esta singela e sinceramensagem de Natal:
Melhor do que todos os presentes por baixo da árvore de natal é a presença de uma família feliz” Desconhecido.
Mas a tônica deste artigo é levar você a acreditar nos seus sonhos.
Quero falar pra você que está morando nas ruas, sem lar, sem teto, sem amor, sem perspectivas para um amanhã. Como vai ser o seu Natal?
Quero falar pra você que está no mundo da terrível e temível droga, vazio de sonhos e de fantasias. Como vai ser o seu Natal?
Quero abraçar você que está nos abrigos, que perdeu seu pai, vítima da violência, que perdeu sua irmã vítima de um câncer. Como vai ser o seu Natal?
Quero chorar junto daquele que está no fundo do poço e ajudá-lo a transformar suas lágrimas de sofrimento em lágrimas de vitória.
É difícil! Sei que é muito difícil, mas meu caro amigo, por favor! Aceite o abraço da esperança e da perseverança.
Isso mesmo!  Ninguém pode desconhecer o poder da esperança e da perseverança.
Os grandes líderes e vencedores da humanidade foram, antes tudo, esperançosos e perseverantes. A começar por Jesus Cristo, que unicamente com um discurso humilde e perseverante, conquistou o coração da humanidade, arrebanhou seguidores, enfrentou impérios e manteve a sua mensagem viva,  dois mil e treze anos depois.
Sair da ruína para alguns é tarefa impossível. Mas se mentalizarmos mensagem positivas, acreditarmos no nosso potencial, sobretudo, seguir os passos humildes de Cristo, tudo será possível.
Helen Keller nasceu muda, surda e cega. Para muitos era uma criança inútil, um atropelo para os pais. Não obstante essa menina cresceu, lutou, com ajuda de aparelhos conseguiu estudar, formar-se e terminou Doutorado na Universidade de Radeliffe, nos EUA.
Humberto Campos, pobre, modesto balconista, chegou à Academia Brasileira de Letras e tornou-se um dos maiores intelectuais deste país.
É isso aí, meu caro leitor, o primeiro passo é a sólida determinação, o poder da perseverança. “Quem sabe onde quer chegar, escolhe o caminho certo e o jeito de caminhar”.(Thiago de Mello).
Thomas Edson, o homem que inventou a primeira lâmpada elétrica errou muito antes de conseguir. Quando tinha tentando cerca de dez mil vezes, apareceu um pessimista para dizer: “Falhou novamente?” O cientista respondeu: “Não, apenas descobri mais uma maneira que ainda não deu certo.” E continuou tentando. Com Catorze mil tentativas, a lâmpada acendeu.
Viu, meu caro leitor, tem-se nessa linha uma crença mental de perseverança, que certamente dar certo.
Finalizo minhas palavras, retratando o encontro da perseverante mulher anêmica com o Nazareno.
Conta-nos o Evangelista Marcos (Mc. 5: 25-34) que Jesus e os discípulos chegavam a uma certa aldeia e uma multidão o esperava. Naquela multidão, estava uma mulher anêmica, sem forças, sofrendo corrimento de sangue há doze anos, doença que fazia com que os seus conterrâneos a considerassem impura. A pobre mulher já tinha sido padecido nas mãos de muitos médicos, mas nunca conseguiram curá-la. Então ela imaginou em conversar e pedir ajuda a Jesus. Porém, diante daquela multidão, era praticamente impossível conversar com o Filho de Maria. A pobre mulher, levada pelo ímpeto da fé, esforçou-se redobradamente, sendo empurrada pela multidão, lutou desenfreadamente para tocar no manto de Jesus. Ao tocar na roupa dele o milagre aconteceu, a hemorragia parou imediatamente, então Jesus sentiu que uma força tinha saído dele. Virou-se no meio da multidão e exclamou:
-“ Quem foi que tocou na minha roupa?
- Estás vendo a multidão que te apertas e ainda pergunta quem tocou na sua roupa? Responderam os discípulos.
- Alguém tocou em mim de maneira diferente, porque de mim saiu virtude, fé, esperança e amor. Disse Jesus”.
Jesus ficou olhando em volta para quem tinha feito aquilo. A mulher, cheia de medo, tremendo de emoção, caiu aos prantos aos pés do Nazareno, agradecendo-lhe pelo milagre.
José Augusto Neto é advogado, professor de Direito Penal e Processo Penal da FVJ, é ouvidor de Município de Aracati, apresentador do Programa Sinal Cidadania e escritor do Livro O Advogado de Cristo.

O Jurado só deve satisfação a Deus.

O poder de julgar é ímpar. Indiscutivelmente é tarefa muito difícil julgar o destino de um homem. Vejamos o exemplo de uma pessoa acusada de ter cometido um homicídio qualificado, podendo esta, à luz das provas do Direito, sofrer uma condenação árdua: pena de 12 a 30 anos, ou ser absolvido, pela ausência de provas.
Quem decidirá o destino deste homem?
Um juiz de Direito, profissional de conhecimento jurídico profundo? Ou um jurado, pessoa leiga no direito, que muitas vezes sequer concluiu o segundo grau.
A nossa Carta Mãe, a Constituição Federal, no seu art. 5º, XXXVIII, d, assegura que os crimes dolosos (o agente tem a intenção de praticar a conduta) contra a vida humana: homicídio – art. 121,  induzimento, instigação ou auxilio ao suicídio – art. 122 – Infanticídio – art.123 e Aborto – Arts. 124 a 126, ambos do Código Penal,devem ser julgados por representantes da sociedade, que são os jurados, pessoas simples, que decidem o destino do réu,  sem precisar fundamentar a sua decisão.
Isso mesmo, os jurados, ao analisar as provas, decidemo fato, conforme a sua consciência, e não segundo a lei. A propósito, antes de começar o julgamento, o jurado, profere o juramento, na forma art. 472 do Código de Processo Penal, que decidirá o fato, conforme a sua consciência, só dando satisfação da sua decisão, a Deus, o nosso ser supremo. 
Por outro lado, o juiz de Direito ao julgar uma pessoa acusada de estupro, roubo, seqüestro ou qualquer outro crime do ordenamento jurídico, não pode proferir o julgamento, sem dar satisfação aos homens. Isso mesmo, o art. 93, IX da Constituição Federal diz claramente, que qualquer decisão judicial, que não seja fundamentada, que não der satisfação aos homens, ela é nula, absolutamente nula.
Portanto, é bom que fique esclarecido, de forma absolutamente clara e incontroversa. O juiz de Direito, ao proferir uma decisão tem obrigação moral e legal de dar satisfação aos homens destaterra, enquanto que o jurado, ao decidir o destino de um homem, só deve satisfação a sua consciência e a Deus.
  José augusto Neto, advogado criminalista, professor de direito penal e processual penal, escritor, ouvidor do Município e apresentador do Programa Sinal Cidadania.

    Você confia nesse alguém que está perto de ti?


Não abane a cabeça, meu caro leitor, mas inicio o meu artigo com estas perguntas, no mínimo, indiscretas.
Você confia no seu gestor? Você confia na sua companheira? Você confia no seu melhor amigo? Enfim você confia nesse alguém que esta perto de ti?
A palavra confiança significa a crença firme na sinceridade, nas qualidades e lealdade de alguém.
Vivemos numa geração do Eu, onde o Nós está em segundo plano.  Se o Eu estiver bem, o resto não importa. Isso é muito ruim. Isso é critico, pois a ganância, a soberba, o individualismo e o supérfluo, a cada dia, vêm tomando espaço na nossa formação.
Precisamos acreditar mais nas pessoas, que estão próximas de nós. Eu tenho que acreditar no meu gestor, no meu filho, na minha esposa, no meu amigo, pois preciso desta confiança para viver, em paz, na geração do NÓS.  Preciso dessa tranquilidade.  Necessito ser feliz e dividir a minha felicidade com quem eu confio, caso contrario, não faz sentido essa caminhada vital.
Tenho que enfrentar as vicissitudes da vida, sabendo que posso contar com o meu gestor, com o meu amigo, o meu filho, a minha esposa, enfim, tenho que confiar na pessoa que está perto de mim.
É indubitável que deve haver o principio da reciprocidade, ou seja, a pessoa que está perto de mim tem que fazer por merecer, tem que conquistar a minha confiança.
Mas se você for uma pessoa confiante, o seu exemplo conquistará essa reciprocidade;
Existiu um lenhador que acordava às 06h da manhã, trabalhava o dia inteiro, cortando lenha e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha uma filha linda, de seis meses, e uma raposa, sua melhor amiga, tratada como gente e bicho de estimação confiável.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava o bicho de estimação cuidando de sua filha. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa sentia-se feliz com sua chegada.
Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome, comeria a criança.
O lenhador sempre retrucava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
- Lenhador, abra os olhos! A raposa, quando sentir fome, ainda vai comer sua filhinha!
Um dia, o lenhador – exausto do trabalho e muito cansado desses comentários -, ao chegar ao seu lar, viu a raposa sorrindo, como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. Era muito sangue, espalhado por toda a casa. Sentiu gelar-lhe o corpo, e sem pensar duas vezes, golpeou por várias vezes, com um machado, a cabeça do bicho de estimação.
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou sua filha dormindo tranquilamente, e ao lado do berço, uma gigantesca cobra morta pelas ações da sua fiel amiga.
O lenhador se desesperou, chorou profundamente por ter se despedido de forma tão trágica da raposa.
Meu caro leitor, se você confia em alguém, não importao que os outros pensem a respeito. Siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar – e, principalmente, não tome decisões precipitadas. Reflita antes de agir!
Augusto Neto e autor de Livro O Advogado de Cristo, e advogado criminalista, e professor de Direito Penal e Processo Penal da FVJ,e ouvidor do Município do Aracati e apresentador do Programa Sinal Cidadania.

A PROCURA DO LUCAS

Amigo Leitor, gostaria de suspender um pouco os meus artigos de autoajuda, para nos dedicar mais uma vez o Caso Lucas.

Na tarde do domingo, dia 06 de julho do corrente, o menor Lucas Pereira, de apenas 03 anos, desapareceu misteriosamente quando brincava no quintal, vizinho à casa da avó, na Comunidade da Priscila em Aracati.
Passaram-se mais de 30 dias, e as possibilidades concretas de encontrar o garoto não surgem. O que fazer?

As minhas palavras não surgem, sentido supérfluo de lançar vãs palavras aos ventos, mas se não houver um trabalho conjunto entre polícia e sociedade, ficaremos cada vez mais distante do menor LUCAS.
 Poder-se-ia pensar ou afirmar que tal fato é irrelevante, mas tenho convicção que esta criança está viva, vivíssima.

Tudo deve ser investigado.

O sumiço dessa criança, sem a mais tênue sombra de dúvida, causou e está causando inenarráveis prejuízos aos seus pais,que, além da ausência do LUCAS, tiveram suas vidas, até mesmo íntima e pessoal de tal forma revirada e exposta à público, com sequelas psicológicas, para si e para a sua família, de tal envergadura, que representam um verdadeiro aniquilamento pessoal e família. A propósito, não acredita em qualquer versão mirabolante, que põe familiares de Lucas como suspeito. Estou do lado da família, compartilho a sua dor, a sua angústia e o seu sofrimento.

Por isso, como pai, como cidadão, como cristão, ofereço uma recompensa de R$ 5000,00, a qualquer informação, que nos leva a encontrar o menor LUCAS.
Por favor! Meus caros leitores, vamos intensificar a campanha virtual, vamos encontrar essa criança, por a esperança é a última que morre, aliás, a esperança não morre.



Quem era Jesus Cristo?

           Meu caro leitor, inspirado na Obra “O Advogado de Cristo”,  na edição anterior, apresentamos um pouco da vida   fatos e   informações marcantes sobre o Nazareno, o filho de Deus, O filho de José e Maria.

Nesta edição, apresentaremos algumas ações de Jesus Cristo:

As escrituras apócrifas nos narram que o apelante realizou diversas curas e milagres na Palestina e no Egito:

“...a uma serpente que mordera um jovem Simão, o Cananeu, ele deu a ordem para sorver todo veneno que introduziu nesse menino. A serpente obedeceu a ele imediatamente e depois Jesus a amaldiçoou. Então, Jesus tocou Simão e devolveu-lhe a saúde. Em outras passagens, Jesus curou o pé de um menino, carregou água em seu manto, converteu uma pequena vinga de madeira em uma trave mais comprida, a fim de ajudar José em seu serviço de carpinteiro, e modelou doze pardais de argila, dando-lhes vida ao bater palmas”. (PHOPHET, 2000, P. 15)

Biblicamente falando, aos 30 anos, inicia sua vida pública. Foi batizado nas águas do Rio Jordão, pelo seu primo, João Batista. Servia-se de parábolas para pregar, tornando-se conhecido por seu estilo oratório simples e convincente. Não se contentava ensinar, mas consolava os aflitos, curava os doentes, ressuscitava os mortos.

Conta-nos o Evangelista Marcos (Mc. 5: 25-34) que Jesus e os discípulos chegavam a uma certa aldeia e uma multidão o esperava. Naquela multidão, estava uma mulher anêmica, sem forças, sofrendo corrimento de sangue há doze anos, doença que fazia com que os seus conterrâneos a considerassem impura. A pobre mulher já tinha sido padecido nas mãos de muitos médicos, mas nunca conseguiram curá-la. Então ela imaginou em conversar e pedir ajuda a Jesus. Porém, diante daquela multidão, era praticamente impossível conversar com o apelante. A pobre mulher, levada pelo ímpeto da fé, esforçou-se redobradamente, sendo empurrada pela multidão, lutou desenfreadamente para tocar no manto de Jesus. Ao tocar na roupa dele o milagre aconteceu, a hemorragia parou imediatamente, então Jesus sentiu que uma força tinha saído dele. Virou-se no meio da multidão e exclamou:

“- Quem foi que tocou na minha roupa?
- Estás vendo a multidão que te apertas e ainda pergunta quem tocou na sua roupa? Responderam os discípulos.
- Alguém tocou em mim de maneira diferente, porque de mim saiu virtude, fé, esperança e amor. Disse Jesus”.

Jesus ficou olhando em volta para quem tinha feito aquilo. A mulher, cheia de medo, tremendo de emoção, caiu aos prantos aos pés do Nazareno, agradecendo-lhe pelo milagre.

Uma das melhores, se não a melhor obra prima da literatura universal, foi o Sermão da Montanha, em que Jesus, com palavras incisivas, contundentes, firmes e tocantes dizia à multidão:

...Felizes os pobres em espírito porque deles é o Reino dos Céus;
Felizes os aflitos porque serão consolados;
Felizes os mansos porque possuirão a terra;
Felizes os que têm fome e sede de justiça porque encontrarão misericórdia;
Felizes os que são misericordiosos porque encontrarão misericórdia;
Felizes os puros de coração porque verão a Deus;
Felizes os que promovem a paz porque serão chamados filhos de Deus;
Felizes os que são perseguidos por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus;
Felizes vocês se forem insultados e perseguidos e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês por causa de meu nome, por causa de mim.
Fiquem alegres e contentes, porque será grande a recompensa para vocês no céu;
Do mesmo modo perseguiram os profetas antes de vocês. (Mt, 5. 1 – 12)

            Os atos do apelante convenciam as multidões, mas preocupavam os poderosos de Israel, os membros do Sinédrio, de quem Jesus Cristo apontava os vícios e erros.

            Em verdade, os judeus estavam desiludidos, porque esperavam um líder político que os livrassem do julgo romano, e não um líder religioso. Perderam as esperanças e traçaram um plano para matar o apelante, quando este disse:

“Meu reino não é deste mundo”. (Jo -19- 36)
           

           José Augusto Neto, é advogado criminalista, escritor, professor de Direito Penal e Processo Penal da FVJ e Ouvidor do Município de Aracati.


VOCÊ PODE TER MAIS PODER DO QUE CEM POLÍTICOS.

Você pode ter mais poder do que cem políticos, não precisa ser muito inteligente; basta ter um perfil no facebook e vontade para buscar pessoas que produzem material de estudo, vídeos conscientizadores, livros... Se você conseguir mil seguidores e convencer pelo menos cinquenta a fazerem o mesmo, a força da divulgação envolvendo ideias de oposição irá virar uma avalanche. Você também pode se unir para mobilizar pessoas pelas ruas (mesmo que seja apenas você), praticando um ato simbólico anti socialista e que trará ainda mais visibilidade; não precisa ter uma grande produção, apenas divulgue aqueles que tem e aqueles que divulgam os que tem.
Querer ter poder não é sinal de falta de caráter, obter poder é obter o instrumento para PODER mudar algo, seja para melhor ou pior; se você não buscar poder! Aqueles que querem te prejudicar irão buscar, é com várias pessoas buscando o poder de mudança através das redes sociais, que o monopólio das influências e poder de fala reduzirá; você terá o poder para liderar boicotes, pequenas manifestações, pedir para que entupam a página de um político com sugestões ou críticas; poderá atrair a atenção da mídia tradicional. Plantem as sementes e a colheita será inevitável, de milhões de pessoas atingidas pelas informações; centenas ou milhares podem surgir com poder de mudar as instituições aos poucos.

Marcondes Azevedo
Estudante Universitario do Curso de Direito da FVJ.



Quem pode mais? O homem? Ou a mulher?

Quem pode mais? O homem? Ou a mulher? A pergunta faz sentido. Segundo a Constituição Federal, no seu art. 5º, caput:”. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,... nos termos seguintes:   I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”. Portanto, caro leitor, está sobejamente claro, que perante o ordenamento jurídico, não existe distinção entre homens e mulheres.
                           Não obstante, conforme recente pesquisa realizada pela Catho Online, dentro de um universo amplo de 9.500 executivos, as mulheres executivas percebem sua remuneração 16,2% menor do que as percebidas por homens em posição idêntica. Outra constatação: por serem homens, os executivos já saem na frente, ganhando em média, R$ 750 por mês a mais do que as mulheres. O time feminino parte para o ataque, no quesito, "atendimento pessoal". Por exemplo: na área de saúde. No mercado e nos ambientes acadêmicos, as mulheres dominam com uma curva ascendente nas últimas décadas. Isto é, elas eram minoria em faculdades de Medicina, por exemplo, mas hoje, são a grande maioria. Portanto, isso se reflete no ambiente profissional. Ainda há um predomínio masculino, em certas áreas empresariais e institucionais bancários. Já em áreas pedagógicas e que demandam mais a criatividade e o senso artístico-estático é mantido com o universo feminino predominante.
Segundo o inestimável Vitor Hugo: “O homem é a mais elevada das criaturas; a mulher o mais sublime dos ideais. O homem é o cérebro, a mulher o coração. O cérebro produz a luz, o coração produz o amor, a luz fecunda, o amor ressuscita.”
E o que pensa o Criador do Universo sobre esse assunto? Em verdade, meu caro leitor, Deus poderia ter criado a mulher do pó, como criou o homem, ou mesmo tê-la criado do nada. Mas escolheu criá-la de uma costela do homem. Não a criou do pé, para que ela não estivesse abaixo do homem; não a criou da cabeça, para que ela não estivesse acima do homem; e sim a criou da costela, a fim de que o homem e a mulher estivessem um ao lado do outro. Portanto, não há preferência de gênero ou de sexo para a criação divina. O que deve existir é a cumplicidade entre o homem e a mulher, no ambiente familiar, solidificada pelos filhos e pelo casamento.
                       Assim sendo, homens e mulheres, esqueçam a disputa. Sejamos mais cúmplices fiéis aos planos do criador.
Na crise, quem se dá melhor, o homem ou a mulher? Com a concorrência acirrada em função da crise financeira mundial, quem pode ajudar mais às empresas: homens ou mulheres?
RH Central: Em sua visão, qual a importância de trabalhar a motivação no mercado de trabalho em momento conturbados?
Luiz Cuschnir: Motivar-se pode ser uma consequência ou fonte criadora. Tê-la originada de um fator externo, do meio ambiente, com a crise mundial, pode indicar uma contaminação do que está fora, dos comentários dos outros, da pressão e da opressão que obriga produzir pelo medo da perda. Quando se consegue mobilizar funcionários trazendo os seus melhores atributos, confirmamos seu potencial e fortalecemos seu ego, o seu eu. Funcionários conscientes da crise e ao mesmo tempo confiantes em si mesmos, na sua capacidade e força interior, respondem muito melhor, motivam-se para enfrentar os tantos leões e outras feras soltas por aí. é preciso cuidar sempre para que o medo contaminador não paralise as pessoas.
RH Central: Entre os profissionais de sexo masculino e feminino, quem lida melhor com demissões?
Luiz Cuschnir: Quanto mais envolvido pessoalmente com o funcionário, quanto mais personalizada for a relação RH-funcionário, mais dificuldade haverá nessa situação. Muitas vezes, a utilização de mecanismos racionais facilita esse momento, mas é preciso tomar cuidado para esse aspecto "mais razão, menos emoção" não se propagar para outras esferas pessoais. Em termos gerais, homens estão mais propícios a traçar planos organizados e concretos ao orientarem o processo [de outplacement]. Não estou falando do ato de demitir, mas como pode se dar essa atividade indicada. Já por outro lado, a mulher tem em geral uma condição empática e mais livre de mobilizar os sentimentos que uma demissão acarreta.
RH Central: Em seu ponto de vista, que tipo de profissional tem um perfil mais adequado para os momentos de turbulência, os homens ou as mulheres?
Luiz Cuschnir: Não se trata de gênero masculino ou feminino. Ambos precisam retomar suas perdas e conseguirem tomar a posição do outro. Na turbulência, todos entram em alarme, mas o que se proclama, de que se deve manter a calma, é quase impossível. Precisa-se ser um monge tibetano para manter a calma em uma crise importante, e muita gente não tem esse desenvolvimento. Homens têm a seu favor o histórico da sua contenção que segura a exposição e desequilíbrio emocional visível. As mulheres têm a seu favor a adaptabilidade e flexibilidade em encontrar outros caminhos pessoais quando "o mundo está desabando". Elas substituem as relações interpessoais com mais facilidade. Homens têm mais facilidade em encontrar subterfúgios que demandam ações físicas.


Lei Seca: Meu caro policial, pelo amor de Deus, não prenda e nem algeme Joaquim.

           Há pouco tempo, a nossa presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, o projeto de lei que tornam mais rígidas as regras para a Lei Seca e trouxe mudanças no Código Brasileiro de Trânsito (CBT). Segundo o novo texto da Lei, possibilita-se que vídeos, relatos, testemunhas e outras provas sejam consideradas válidas contra os motoristas embriagados. Além disso, aumenta a punição administrativa, de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. Esse valor é dobrado caso o motorista seja reincidente em um ano.
 A nova lei merece elogios, mas também reflexões:
Os números! Os números são terríveis e nos preocupam:  40.610 mortes em acidentes de trânsito no Brasil em 2010, segundo o Ministério da Saúde, número quase 7,5% maior que o registrado em 2009. De acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), entre 2002 e 2010, o número total de óbitos por acidentes com transporte terrestre cresceu 24%: passou de 32.753 para 40.610 mortes. Com base nesses números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o Brasil como 5º. País do mundo em mortes no trânsito.
Estamos em uma guerra: Há qualquer momento poderemos ser vítimas da verdadeira desgraça, que é o trânsito nas cidades e nas rodovias deste país. Quem será a próxima vítima?   Pode ser um parente, um filho, uma esposa, uma mãe – alguém que esteja hospedado em nosso coração, vitimado pelo bêbado, pelo exibicionista, que usa o veículo como arma no nosso caminho. Estamos em uma guerra. Só não sabemos quem vai atacar; nem onde, nem quando. Esta é a pior das guerras.
Por outro, vejamos o caso hipotético de um cidadãochamado Joaquim. Esse humilde cidadão foi à praia com sua família e lá na onda do lazer tomou apenas um copo de cerveja; o mesmo foi parado pela blitz de trânsito. Não esboçou reação, apenas disse que não iria fazer o teste do bafômetro. Foi multado em R$ 1.915,40, teve seu veículo apreendido, sua carteira de habilitação retida e o mais grave foi preso e algemado diante de sua família. É bom que se diga que as humilhações que Joaquim passou, sem a mais tênue sombra de dúvida, causaram e estão causando inenarráveis prejuízos à sua honra e sua moral, com seqüelas psicológicas, para si e para a sua família, de tal envergadura, que representam um verdadeiro aniquilamento pessoal e familiar. Que absurdo!
             Realmente é muito difícil compreender como existem pessoas que tem prazer em ver a imagem de um homem jogada no opróbrio e sua dignidade lançada aos cães:

“Quem são, na verdade, os primeiros inquiridores? Serão eles capazes de compreender a delicadeza da função que lhes é atribuída pela Lei?”. (Prof. Luigi Battistelli)
Poder-se-ia pensar ou argumentar que as minhas colocações são irrelevantes: A Lei nasceu pra todos e no caso da Lei Seca deve ser rígida, inclusive com casos análogos ao do Joaquim.
Em verdade, caro leitor, o ato de Joaquim em se recusar a fazer o teste do bafômetro é legal e legítimo. Isso mesmo, Joaquim usou do direito subjetivo de não produzir provas contra si mesmo, está amparado no art. 8º do Pacto de São José de Costa Rica e no art. 5º, LXIII, das Cláusulas Pétreas da Nossa Constituição Federal. Vale lembrar que um Tratado Internacional(Pacto São José de Costa Rica- tem força de lei complementar) e a Constituição Federal estão muito acima de uma lei ordinária federal, a exemplo do Código de Trânsito Nacional. Sim, pra não esquecer sobre o uso inadequado das algemas, é bom lembrar que o Supremo Federal, a maior Corte de Justiça deste país, editou a Súmula 11, que reza o seguinte:
"Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado".
Assim sendo, o policial que fizer uso indiscriminado das algemas pode certamente ser enquadrado nos ditames da Lei nº 4.898de 1965(Abuso de autoridade). Tenha cuidado!
      Em virtude dos fatos mencionados, entendemos, que se o cidadão, parado numa blitz de trânsito, tenha ingerido dose mínima de álcool, não dificultou o trabalho dos agentes de trânsito, nem demonstrou sinais de embriaguez, ao se recusar ser submetido ao uso do bafômetro, não deve ser preso, nem muito menos, algemado. 
    Portanto, meu caro policial, não prenda e nem algeme Joaquim!



O Poder da Palavra

Num momento de sublime inspiração, o exímio e célebre Voltaire disse que uma coleção de pensamentos é uma farmácia moral onde podemos encontrar a cura dos mais diferentes males.
Amigo, leitor, visando dar um contorno de credibilidade nas suas argumentações cotidianas e profissionais, coletamos vários pensamentos e frases, que certamente lhe serão úteis. Aproveite-os, devore-os:

1ª Situação – Quando um homem público está escondendo algo do povo, diga-lhe: “É possível enganar a todos durante pouco tempo. É possível enganar a alguns durante muito tempo. Mas, é impossível enganar a todos durante muito tempo.” (Abraham Lincoln).
2ª-Situação – Comparação entre o homem e a mulher: “O homem é a mais elevada das criaturas; A mulher, o mais sublime dos ideais. Deus fez para o homem um trono; para a mulher um altar. O trono exalta; o altar santifica. O homem é o cérebro; a mulher, o coração. O cérebro produz a luz; o coração produz o amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.” (Vítor Hugo).
3ª- Aos amantes da ecologia: “Deus Perdoa ...A  natureza, nunca.”(Carmem Silva).

4ª- Incentivando uma pessoa de talento: “As nuvens podem esconder uma estrela; mas elas passam e a estrela fica.” (Vauvenargues).

5ª- Elogio a uma vida digna: “Quando nasceste, todos riam e só tu choravas. Vive de tal modo que, quando morreres, todos chorem e só tu rias.”(Confúcio).
6ª- Sobre a ambição: A maior ambição do homem é viver colhendo que nunca plantou.”( Adam Smith).
7ª- Sobre os amigos: “A prosperidade faz amigos, a adversidade os põe a prova.” (Ciro).

8ª- Sobre a aparência:“Não nos devemos iludir com a aparência: O tambor, apesar de todo o barulho que faz, está somente cheio de ar.” (Zoroastro).
9ª- Sobre o amor:“A grande tolice da humanidade foi fazer do amor uma idéia. O amor é instinto. Dar-lhe cérebro, é entristecê-lo”. (Godofredo de Alencar).

10ª- Sobre a brevidade: “Peço desculpas por não ter tido tempo de ser breve.”(Padre Antônio Vieira).

Assim sendo amigo, leitor, deixe a leitura e os pensamentos fazer parte de sua vida. Lapide suas palavras, pois a palavra é o retrato de nossa imaginação, é o fruto de nossa personalidade. Fale bem e as portas se abrirão para o sucesso. Acredite!


Augusto Neto é advogado criminalista, é escritor, apresentado do programa Sinal Cidadania,ouvidor do Município do Aracati e professor de Direito penal e Processo Penal da FVJ.


 DADOS COMPLEMENTARES

Diz ainda o jornalista, que a casa dos pais de Jesus Cristo, embora humilde, foi muito freqüentada por nobres ricos, que desejavam o Cristo como genro. Mas Jesus tinha outros objetivos, deixou secretamente a casa do seu pai, saiu de Jerusalém e, com uma caravana de mercadores, viajou para o oriente a fim de se aperfeiçoar na palavra divina e estudar as leis dos grandes Budas. As afirmações do jornalista não são aceitáveis pela maioria dos historiadores e teólogos.

Segundo os Evangelistas, bem como os eruditos, o apelante era um carpinteiro, a exemplo do seu pai José. Naquela época, era costume o filho seguir a profissão do pai. É tanto que a linguagem dos carpinteiros, dos pescadores e outras pessoas simples coincidem com muitas palavras de Jesus nos Evangelhos.


1.5.1 - DOS FEITOS DO APELANTE

            As escrituras apócrifas nos narram que o apelante realizou diversas curas e milagres na Palestina e no Egito:

“...a uma serpente que mordera um jovem Simão, o Cananeu, ele deu a ordem para sorver todo veneno que introduziu nesse menino. A serpente obedeceu a ele imediatamente e depois Jesus a amaldiçoou. Então, Jesus tocou Simão e devolveu-lhe a saúde. Em outras passagens, Jesus curou o pé de um menino, carregou água em seu manto, converteu uma pequena vinga de madeira em uma trave mais comprida, a fim de ajudar José em seu serviço de carpinteiro, e modelou doze pardais de argila, dando-lhes vida ao bater palmas”. (PHOPHET, 2000, P. 15)

            Biblicamente falando, aos 30 anos, inicia sua vida pública. Foi batizado nas águas do Rio Jordão, pelo seu primo, João Batista. Servia-se de parábolas para pregar, tornando-se conhecido por seu estilo oratório simples e convincente. Não se contentava ensinar, mas consolava os aflitos, curava os doentes, ressuscitava os mortos.

            Conta-nos o Evangelista Marcos (Mc. 5: 25-34) que Jesus e os discípulos chegavam a uma certa aldeia e uma multidão o esperava. Naquela multidão, estava uma mulher anêmica, sem forças, sofrendo corrimento de sangue há doze anos, doença que fazia com que os seus conterrâneos a considerassem impura. A pobre mulher já tinha sido padecido nas mãos de muitos médicos, mas nunca conseguiram curá-la. Então ela imaginou em conversar e pedir ajuda a Jesus. Porém, diante daquela multidão, era praticamente impossível conversar com o apelante. A pobre mulher, levada pelo ímpeto da fé, esforçou-se redobradamente, sendo empurrada pela multidão, lutou desenfreadamente para tocar no manto de Jesus. Ao tocar na roupa dele o milagre aconteceu, a hemorragia parou imediatamente, então Jesus sentiu que uma força tinha saído dele. Virou-se no meio da multidão e exclamou:

“- Quem foi que tocou na minha roupa?
- Estás vendo a multidão que te apertas e ainda pergunta quem tocou na sua roupa? Responderam os discípulos.
- Alguém tocou em mim de maneira diferente, porque de mim saiu virtude, fé, esperança e amor. Disse Jesus”.

Jesus ficou olhando em volta para quem tinha feito aquilo. A mulher, cheia de medo, tremendo de emoção, caiu aos prantos aos pés do Nazareno, agradecendo-lhe pelo milagre.